terça-feira, 21 de julho de 2009

A IGREJA INTERPENETRADA PELO MUNDO.


TENTATIVAS DE ENSAIOS SOBRE A QUARTA ÊNFASE DO SER REFORMADO/1.

REFLEXÕES DIÁRIAS.
Visitando aqui e ali sites e perfis de orkuts de uns conhecidos, deparei com a enquete destinada aos jovens da IPB: “Por quem na IPB, em nível nacional, você é mais influenciado?” Qual não foi a minha surpresa quando vi meu nome postado por um jovem, logo abaixo do Rev Nicodemos Augustus Lopes como a segunda figura nacional que mais o influencia na IPB. E podem acreditar nisso, não foi combinado. Mas mesmo assim fico a lhe dever mais uma coca. Com isso fiquei estranhamente surpreso e contente. Ao mesmo tempo me imbuí de certa responsabilidade adicional, pelo menos em relação a uma pessoa, uma alma preciosa, lavada e remida no Sangue do Cordeiro, que afirma tem sido influenciada positivamente pelo que desde 1996, na Teonet/IPB, venho escrevendo e reflitido.
Lógico que não estou, nem um pouquinho, louco de querer me equiparar aos demais dessa lista numerosa. Dessa plêiade. Quem sou eu para me equiparar com gente do quilate de Antonio Elias, Guilhermino Cunha, Caio Fábio, Solano Portela, Ludgero Morais, Mauro Meister, o próprio Nicodemus... dentre os que mais influenciam na IPB? Não tenho a mínima pretensão de um dia me postar entre estes. Seria até completo demérito à lista. Seria de um mérito desproporcionalmente descabido, com o que ficaria senão somente constrangido, envergonhado... Para usar a “palavra mais certa”, obnubilado. Decerto que para tanto me falta acima de tudo competência e além de ‘otras cositas más’.
Então, ainda que consciente, portanto, dos fatos inexoráveis que envolvem e limitam essa realidade de mero pintor de paredes, amador, mesmo assim, fico como que desafiado a prosseguir. Prosseguir para onde, Cristão de Deus? “Para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fil. 3:14). Nada de “para frente e para o alto”, mas sim meramente “siga em frente” numa caminhada diária com Deus e com os homens.
No entanto ouso falar de uma minha firme convicção. Em virtude da falta de tempo não me tem sido possível escrever mais e disponibilizar textos que me cobram para que sirva de algum proveito, senão propósito, aos jovens (de todas as idades). Mas, meus diletos confrades na fé reformada, o pouco que escrevo, e quando o faço, com alguns textos deveras loooongos, não servirá para que com isso seja eu jogado na conta dos guias cegos guiando outros cegos, indo todos para o mesmo abismo. O que muito me gratifica.
Gratifica-me, outrossim, o comentário de um ilustre católico-romano. “Não concordo com absolutamente nada que você escreve, mas deleito-me com a forma como que expressa suas idéias, como que apresenta suas querelas. É simplesmente divertida”. Tem sido divertido também para mim, em todo esse tempo. Resta saber se o continuará sendo para certas figuras pálidas e peçonhentas que pretendo fustigar.
Tenho recebido conselhos de amigos, “deixa as figuras pálidas e peçonhentas pra lá, rapaz”. Certamente o faria se acima de tudo não fosse para mim o que é, divertido. Se, outrossim, não fosse divertido para os outros. Algo que no final do dia de batalha, estressado, cansado e triste, alguém pensaria, “vou ler algo para desanuviar um pouco, que tal um texto do Anamim?” Então o ilustre transeunte navegaria pelas palavras, daria umas boas risadas, e pensaria nas figuras pálidas e peçonhentas que estão a sua volta, longe ou perto, quero dizer, às voltas das voltas que o mundo dá. Leria algo que você devesse dizer na lata, mas não pôde, e teve de engolir, que então de repente pode dizer: “sobrou pra ti, figura pálida e peçonhenta!”, com o pensamento dirigido exatamente para esse seu conhecido que é crente e segue, na igreja e fora dela, o padrão do mundo perdido.
Acataria o conselho de desistir se, outrossim, não achasse que presto algum serviço, além do da pregação e ensino da Palavra, edificando o povo de Deus, alertando este para alguma presença sorrateira, enganosa, fraudulenta, pecaminosa, renitente, intransigente, recalcitrante... e por fim, negativa e deletéria.
Dizem “deixa pra lá, que, o que é ruim por isso mesmo se destrói” e “não vi ainda nada que seja flagrantemente inconstitucional prosperar no Supremo Concilio dá IPB, quanto mais no Supremo Concílio do Alto e Sublimo Trono do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Espera que um dia a matéria sobe para o julgamento definitivo. Pode esperar...” Creio nisso: no cuidado providencial pela Igreja do seu Redentor e Senhor, que pessoalmente está incumbido de “no meio dos candeeiros” prestar-lhe toda assistência que a seu tempo sempre chega.
Mas o que faremos enquanto não chega a “vassourada” que breve virá? Sim por que breve virá, e não tardará o dia em que a goiabeira se sacudirá pra o molde de queda dos frutos podres e de tudo quanto for penduricalho e enrosco que se agrega à planta e não é planta.
E isso precede a poda em que dará pra ti planta de erva de bicho, erva de passarinho, enforcadeira, tudo o que sois, em verdade, parasita e não planta. Dará pra ti galho seco, broto ladrão que sorve a seiva da planta com fraude e extorsão.
Depois da poda vem o cuidado do bom agricultor. Espera. Aguarda. Então dará pra ti broca - bicho desgraçado que ninguém mata senão pode matar a própria planta
Dará pra ti monstro invisível e gosmento que se incrusta na raiz da planta.
Aliás, tenho por ti broca ignominiosa, sentimento profundo de tristeza, de ressentimento e dano. Você se incrustou no meu pé de limão siciliano, e eu de tão desesperado, e inadvertido, enfiei óleo combustível queimado nas tuas fuças. Tu morreste, desgraçada, mas eu matei a planta. Meu lindo e querido pé de limão siciliano! O meu maior sentimento é o de que não fostes tu, broca maldita, que o mataste, mas o óleo queimado que este idiota usou. A medida extrema. Fui eu quem matei o meu pé de limão siciliano que tanta alegria me brindava com o suco de seus limões. Então agüenta a mão broca pálida e peçonhenta...
Eu agora sei: o problema com a medida extrema é que enquanto as medidas brandas não funcionam, em certos casos, essas funcionam demais. Então por amor a planta a gente deixa viver a broca entesourada para aquele grande dia.
Outrossim, e sobretudo, penso que sempre haverá oportunidade para o esclarecimento, tomada de consciência, mudança em relação à postura se ao lado da planta, ou lado das pragas e parasitas que a afetam.
Alguém pode examinar fatos bíblicos e pessoais e transcendentais e de repente, “oh, puxa vida, o que estou fazendo com a minha vida, eu não quero isso para minha vida. Como é que eu fico do lado da enforcadeira, da broca, da praga? Não. Quero ser a planta nem que para isso eu deva ser podada, machucada, espinhada. Sabe duma, vou mudar de lado... Sou honesto. Não sou tendencioso. Não sou incompetente nem burro nem nada... Vejo as pessoas movidas em meu redor por interesses escusos todos lesivos à planta. E eu sou a planta... Estou sendo animado por promessas de me dar bem e estou querendo crescer junto ao tronco como um vistoso galho ladrão. Me alio a quem é parasita e praga na planta? Não posso. Não consigo. Minha consciência... Minha consciência... Vou voltar. (Volto ao tema do “ladrão” logo em seguida (não percam...).
Igualmente, eu não pretendo, em função de minha timidez diante desses maiores expoentes de nossa igreja, ou de nossas relações eclesiais, de modo algum, vir a ser contado dentre as figuras pálidas e peçonhentas, vulgares, ávidas por espaço em concílios esvaziados da representação legitima, dado as pessoas escandalizadas. E essas pessoas são escandalizadas exatamente pelas imposturas de alguns de vida dobre, pautados pela falta de ética, de moral e de honestidade. Essas figuras pálidas e peçonhentas formam conjuntos de pessoas que não passam de grupelhos preocupados mais em expropriar e extorquir a igreja, o seu patrimônio, e conjugar o verbo faturar, lucrar, zombar, tripudiar e aproveitar.
Pessoas assim não expressam opinião. Não se alinham a qualquer corrente, muito menos à nossa CORRENTE PROTESTANTE ORTODOXA. Quando falam da boca para fora que o fazem negam-no com a sua postura, comportamento, falta de respeito pela Constituição da Igreja e, acima de tudo, pela Palavra de Deus.
Bem, esse assunto que trago, a quarta ênfase do ser reformado, tem tudo a ver com essa retórica chacro-agricultora. Não tem não somente a ver com as posturas de “uns” do nosso meio presbiteriano. (Lembra-se são pálidos, peçonhentos, alcoviteiros, aproveitadores, dissimulados, incompetentes, desavisados, estúpidos, manipulados, abestalhados, enganados, vitimas de vigaristas - ou os próprios - e de fazedores de promessas vãs ou traficantes de influência que pulalam o nosso meio denominacional, doravante serão mencionados apenas como “uns”, esses “uns”, aqueles “uns”, são os “uns” Certo?).
Tem a ver mais com “aqueles”, no mundo, que perderam de vez a compostura. Deixaram a máscara cair. Dizem abertamente a que vieram “para tirar vantagem” da situação. Reverter condição de descrédito perante a opinião pública que a bem pouco tempo lhes eram desfavorável e para tanto não tem a vergonha de reatar relações com quem antes só pensava em derrubá-los. Quem tudo fez para fulminar um e outro, agora se junta outro e um para fulminar a Instituição (Brasil) que ora os abrigam.
Se alguém achou que estou falando de alguém dentro da IPB, saiba que estou me referindo primeiramente ao Lula, Collor e Sarney – a classe política em geral – e a essas alianças espúrias, que minam a nossa nação - a planta. Esse comentário é político de um crente que acompanha a política. Alguma semelhança do que ocorre na IPB? Será mera coincidência?

Um comentário:

Ewerton B. Tokashiki disse...

Caro Ananim

Se vc retirar o nome do sr. Caio Fábio [caso se refira ao "Filho"], posso lhe estender a minha destra.

Respeitosamente,
Pr Ewerton B. Tokashiki