2. Cremos em uma santa igreja cristã universal, na comunhão dos santos chamados de toda a família da terra.
Cremos:
- Que a obra reconciliadora de Cristo faz-se manifesta na Igreja enquanto comunidade de crentes reconciliados com Deus e uns com os outros (Efésios 2: 11-22);
- Que a unidade, portanto, de igual forma dom e obrigação à Igreja de Jesus Cristo; mantida através da obra do Espírito de Deus é ao mesmo tempo força vinculante e, simultaneamente, realidade a ser seriamente perseguida e desejada: à qual o povo de Deus deve continuamente ser incentivado a obtê-la (Efésios 4:1-16);
- Que esta unidade deve ser visível para que o mundo possa ver que a separação, inimizade e o ódio entre pessoas e grupos é pecado; o qual Cristo já o venceu, e como conseqüência qualquer coisa a ameaçar esta unidade não terá lugar na Igreja e deve ser resistida (João 17: 20-23);
- Que esta unidade do povo de Deus deve ser manifesta e ativa em várias formas: que nos amamos uns aos outros; que experimentemos, pratiquemos e persigamos a comunhão uns com os outros, que estejamos obrigados a doar-nos voluntariamente e alegremente para servir de beneficio e bênção de uns para com os outros; que compartilhamos uma só fé, tenhamos um só chamado, sejamos de uma só alma e de uma só mente; tenhamos um só Deus e Pai, sejamos cheios de um mesmo Espírito, sejamos batizados em um só batismo, comamos de um mesmo pão e bebamos de um mesmo cálice; confessemos um só nome, obedeçamos um só Senhor, trabalhemos para uma mesma causa, e compartilhemos de uma mesma esperança; juntos cheguemos a conhecer a altura, largura e a profundidade do amor de Cristo; juntos sejamos formados à estatura de Cristo, à nova humanidade; juntos conhecemos e suportamos as cargas uns dos outros, desse modo cumprimos a lei de Cristo que nos necessitamos uns aos outros e cresçamos uns com os outros; admoestando-nos e confortando-nos uns aos outros; que soframos uns com os outros por causa da justiça; oremos juntos; juntos sirvamos a Deus neste mundo; e juntos lutemos contra tudo o que possa ameaça ou estorvar esta unidade (Filipenses 2: 1-5; 1 Coríntios 12:4-31; João 13:1-17; 1 Coríntios. 1:10-13; Efésios 4:1-6; Efésios 3:14-20; 1 Coríntios. 10:16-17; 1 Coríntios. 11:17-34; Gálatas 6:2; 2 Cor. 1:3-4);
- Que esta unidade somente pode ser estabelecida em liberdade e não sob obrigação; que a variedade de dons espirituais, oportunidades, origens, convicções, bem como a variedade de línguas e culturas são, pela virtude da reconciliação em Cristo, oportunidades para o serviço mútuo e o enriquecimento dentro do visível povo de Deus (Romanos 12:3-8; 1 Coríntios. 12:1-11; Efésios 4:7-13; Gálatas 3:27-28; Tiago 2:1-13);
- Que a verdadeira fé em Jesus Cristo é a única condição para ser membro desta Igreja.
Portanto, rechaçamos qualquer doutrina:
- Que torne absoluta a diversidade natural ou a separação pecaminosa de pessoas de tal modo que esta absolutização obstaculize ou rompa a união ativa e visível da Igreja, ou inclusive aponte para o estabelecimento ou formação de uma Igreja separada;
- Que professe que esta unidade espiritual verdadeiramente está sendo mantida no vinculo da paz enquanto os crentes da mesma confissão, com efeito, estão sendo alienados uns dos outro para o bem da diversidade e em prejuízo da reconciliação;
- Que nega que a constante recusa a perseguir esta visível unidade como um dom sem preço seja pecado;
- Que explícita ou implicitamente sustente que a inferioridade ou qualquer outro fator humano ou social deve ser levado em consideração para determinar a membrezía da Igreja.
3. Cremos:
- Que Deus confiou à Igreja a mensagem da reconciliação por intermédio de Jesus Cristo; que a Igreja é chamada para ser sal da terra e luz do mundo, que a Igreja foi chamada bem-aventurada por que é pacificadora, que a Igreja é testemunha tanto por palavras quanto por atos dos novos céus e da nova terra onde mora a justiça (2 Coríntios. 5:17-21; Mateus . 5:13-16; Mateus 5:9; 2 Pedro 3:13; Apocalipse. 21-22);
- Que Deus por sua Palavra que dá vida e pelo seu Espírito triunfou sobre o pecado e a morte, e, portanto, também sobre a não reconciliação e o ódio, a amargura e a inimizade, que Deus por sua Palavra que dá vida e pelo seu Espírito capacitará a Igreja a viver em uma nova obediência a qual pode abrir novas possibilidades de vida para a sociedade e para o mundo (Efésios 4:17–6:23; Romanos 6; Colossenses 1:9-14; Colossenses 2:13-19; Colossenses 3:1–4:6);
- Que a credibilidade desta mensagem é seriamente afetada e sua benéfica obra é obstaculizada quando é proclamada em uma terra que professa ser cristã, mas impõe a separação de pessoas sobre um fundamento racial promove e perpetua a recusa, o ódio e a inimizade;
- Que qualquer ensinamento que tente legitimar tal separação forçada apelando em nome do evangelho, e não está preparada a aventurar-se pelo caminho da obediência e da reconciliação; mas ao invés disso, pelo do preconceito, medo, egoísmo e incredulidade, nega por antecipação o poder reconciliador do evangelho, deve ser considerada ideologia e falsa doutrina.
Portanto, rechaçamos qualquer doutrina
- Que em tal situação sancione em nome do evangelho ou da vontade de Deus a separação forçada de pessoas por motivos de raça e cor e desse modo de antemão obstrua e debilite o ministério e a experiência de reconciliação em Cristo.
4. Cremos:
- Que Deus tem se revelado o mesmo que deseja seja alcançada a justiça e a verdadeira paz entre os homens;
- Que Deus em um mundo cheio de injustiça e inimizade, é de uma forma especial o Deus do indigente, do pobre e do errado e chama a sua Igreja a segui-lo nisso;
- Que Ele traz justiça aos oprimidos e dá pão aos famintos;
- Que Deus liberta o prisioneiro e restaura a vista ao cego;
- Que Deus ajuda ao oprimido, protege ao estrangeiro, ajuda aos órfãos e viúvas e obstrui o caminho dos ímpios;
- Que a religião pura e imaculada para com Deus é visitar aos órfãos e às viúvas em seus sofrimentos;
- Que Deus deseja ensinar à Igreja a fazer o que é bom e a buscar o que é correto (Deuteronômio 32:4; Lucas 2:14; João 14:27; Efésios 2:14; Isaias 1:16-17; Tiago 1:27; Tiago 5:1-6; Lucas 1:46-55; Lucas 6:20-26; Lucas 7:22; Lucas 16:19-31; Salmos 146; Lucas 4:16-19; Romanos 6:13-18; Amós 5);
- Que a Igreja, portanto, deve ajudar às pessoas em qualquer tipo de sofrimento e necessidade, o que implica, entre outras coisas, que a Igreja deve testificar e esforçar-se contra qualquer tipo de injustiça, para que a justiça flua como cascatas de água e a honradez como uma corrente permanente;
- A fim de que a justiça possa correr mais como águas de volumosas torrentes, e menos apenas como um arroio a fluir;
- Que a Igreja como possessão de Deus deva parar aonde o Senhor parar, ou seja, ser contra a injustiça e a favor do oprimido, que em seguir a Cristo a Igreja deve testificar contra todos os poderosos e privilegiados que egoisticamente buscam seu próprio interesse e assim controlam e aniquilam os outros.
Portanto, rechaçamos qualquer ideologia
- Que possa legitimar formas de injustiça e qualquer doutrina que não esteja disposta a resistir tal ideologia em nome do evangelho.
5. Cremos que, em obediência a Jesus Cristo, sua única cabeça, a Igreja é chamada a confessar e a fazer todas estas coisas, ainda que as autoridades e as leis humanas possam proibi-las e castigos e sofrimentos venham por conseqüência (Efésios 4:15-16; Atos 5:29-33; 1 Pedro. 2:18-25; 1 Pedro 3:15-18).
Jesus é Senhor.
Ao único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, seja a honra e a gloria pelos séculos dos séculos.
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